quarta-feira, 27 de maio de 2009

Buscadores diferentes, resultados praticamente iguais

Ao pesquisar o termo "cura do stress" nos buscadores Google, Yahoo, Altavista, Radar Uol, Clusty, MSN, Ask.com e DogPile os cinco primeiros resultados obtidos são praticamente iguais: propagandas são privilegiadas e quase não se encontram estudos sobre o tema.

Parte disso pode ocorrer por conta da pesquisa ter indicado o nome em inglês "stress" e não em português "estresse", mas o fato é que em quase todos aparecem blogs pessoais e até propaganda de livro.

No Google: papel de parede, blog, reportagem, charge e propaganda de livro.

No Yahoo: blog pessoal, blog pessoal, propaganda de tratamento, propaganda de tratamento e propaganda de tratamento.

No Altavista: propaganda de tratamento, blog pessoal, blog pessoal, propaganda de tratamento e propaganda de tratamento.

No Radar Uol: papel de parede, reportagem, blog pessoal, charge, propaganda de livro.

No Clusty: propaganda de tratamento, propaganda de livro, propaganda de tratamento, reportagem, pesquisa.

No MSN: propaganda de tratamento, propaganda de pousada (suposto tratamento), propaganda de tratamento, pesquisa, propaganda de hotel (suposto tratamento).

No Ask.com: propagandas de tratamento

No DogPile: propaganda de tratamento, estudo, reportagem, blog pessoal e propaganda de tratamento.

Eleições 2010 e a tese do terceiro mandato

Também pode ser ouvida aqui:

http://www.yehplay.com/musics/Mariana-Oliveira-Eleicoes-2010-e-a-tese-do-terceiro-mandato/301516/

domingo, 24 de maio de 2009

IrfanView como ferramenta de edição

Até iniciar esse exercício, eu não fazia idéia do que era o Irfan View. Confesso que ainda preciso explorar mais a ferramenta, mas esse contato inicial já me mostrou que trata-se de um dos programas mais fáceis para edição de imagens.

Para redimensionar, foi bem mais fácil. Apanhei um pouco para aprender a cortar a imagem. E para dizer a verdade, nem sei se fiz da maneira correta.

Essa é foto redimensionada:




Agora, a foto cortada:


Descaso em parque do ABC paulista

No bairro Cata Preta, na periferia de Santo André, no ABC paulista, um centro educacional com parque é um dos poucos locais de lazer para a população local, que utiliza muito o espaço.

Um riozinho no canto do parque chama a atenção: a sujeira atraiu mosquitos e preocupa as mães das crianças que brincam lá.

Marta Miranda, de 30 anos, mora em um barraco encostado no muro que cerca o centro educacional, conhecido como Cesa.

A dona-de-casa tem quatro filhos que brincam no local e está preocupada: “A gente fica com medo de eles pegarem doença.”

Não se sabe se o riozinho é proposital ou se ele foi formado por águas de chuva que caíram. O fato é que os lixos jogados no local preocupam os moradores, que afirmam que a prefeitura não inspeciona o parque para efetuar a devida manutenção.

A professora Nara Rúbia, 21 anos, afirmou que muitas crianças brincam em torno do local no decorrer do dia e não têm a mínima idéia do risco que correm.

“Sempre que passo aqui e vejo as crianças fico preocupada. Quem sabe alguém faça alguma coisa quando alguém pegar dengue ou algo do tipo”, se indignou a professora.

Ela não soube informar se os moradores já pediram oficialmente providências para a prefeitura. “Não sei se alguém ligou lá, mas acho que os funcionários daqui deveriam estar atentos para isso.”

Na manhã do último sábado (23), visitei o local e pude constatar que no rio tinha sapato, madeira, papel, garrafa e outros plásticos, além de bastante mosquito. Aparentemente, o local é bonito, mas o cheiro não engana: falta atenção por parte da administração pública - veja vídeo abaixo sobre o local.


O bairro Cata Preta é um dos mais pobres da cidade e fica a cerca de 5 quilômetros do centro de Santo André.

A assessoria de imprensa da prefeitura não respondeu aos questionamentos dos moradores sobre a falta de manutenção no local.



sábado, 23 de maio de 2009

A notícia de bandeja

O RSS é uma grande ferramenta para quem pretende se manter atualizado sem ter que checar as listas de notícias dos sites constantemente. Basta cadastrar o canal de notícias de sua preferência e elas vêm até você quando conecta o computador.

Comparando o Feedreader com o Google Reader, nota-se que, embora tenham praticamente o mesmo formato, têm diferenças importantes, vantagens e desvantagens que precisam ser analisadas. O Feedreader é mais limpo, ou seja, possibilita uma visualização mais neutra, sem muitos detalhes que às vezes acabam atrapalhando a leitura, como é o caso do Google Reader.

A outra vantagem importante do Feedreader é o fato de a tela abrir assim que a conexão é iniciada. Ao contrário do Google Reader, que, para o leitor acessar, precisa abrir a página do navegador. Além disso, as notícias aparecem em uma janela no canto da tela assim que são publicadas favorecendo que pratica outras atividades no computador.

Para quem tem pouco tempo e gosta de notícias mais diretas, o Feedreader é um excelente leitor de RSS.

O Google Reader, porém, também tem suas vantagens, principalmente para quem dispõe de um pouco mais de tempo. É possível adicionar comentários nas notícias e até traduzi-las, se necessário. Você pode também optar por uma visualização mais limpa, escolhendo a opção lista no modo de visualização. Mesmo assim, o visual do Google Reader continua mais pesado que o Feedreader.

Os dois têm uma ferramenta que pode ser muito útil, que é a possibilidade de buscar palavras de seu interesse dentro das notícias disponíveis.

Para quem precisa estar sempre bem informado ou para quem simplesmente gosta de saber o que está acontecendo no mundo, o RSS veio para facilitar. A notícia chega de bandeja, sem que você tenha que procurá-la.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Web 2.0 x web 1.0 = vitória do internauta

Com a evolução da internet, quem saiu ganhando foi mesmo o internauta. Embora os sites, com cada vez mais recursos, sejam um diferencial para a empresa que os administram, o internauta obtém uma possibilidade até então inimaginável na web: a interatividade.

A web 1.0 se preocupava apenas em disponibilizar um conteúdo online. A preocupação agora não é somente essa, mas sim com a possibilidade de ofertar ao internauta a chance de comentar, criticar, sugerir, enfim, verdadeiramente participar. Além de abrir-lhe uma janela de serviços com links e outras ferramentas.

No entanto, a versão 1.0 não pode ser discutida separadamente do modelo 2.0. Isso é porque somente agora podemos estabelecer um comparativo. Antes, as empresas não haviam atentado para a necessidade da interação. Os recursos da web pareciam fantásticos, embora não permitissem o básico: a participação.

A web 2.0 inicia um novo capítulo na história da internet mundial, principalmente com o surgimento e crescimento de instrumentos de participação, como o Twitter, o My Space e os blogs em geral. Qualquer pessoa pode mostrar sua opinião, seu ponto de vista, o que era muito difícil quando a informação chegava apenas pelo jornal impresso.

O jornalismo brasileiro já atentou para isso: os maiores sites de notícias do país usam dessas ferramentas: G1, Globo Online, Folha Online / UOL, Estadão e Terra, todos inserem em seus textos vídeos, infográficos, e usam e abusam dos links, como uma prestação de serviço.

Cada vez mais, abrem suas notícias para comentários, e utilizam do jornalismo participativo, com a possibilidade de os próprios internautas interpretarem um fato e divulgá-lo à sua forma. Entendem dessa forma que o jornalismo, após o fenômeno dos blogs, nunca mais será o mesmo sem a interatividade.

Os blogs são usados por quase todos os veículos de comunicação como uma forma de analisar fatos importantes ou mesmo para notícias mais curtas e coberturas em tempo real.

No entanto, essas ferramentas diferenciadas juntamente com os instrumentos de participação são relativamente novos. Um bom exemplo disso são as versões online dos jornais impressos brasileiros, como "Folha de S.Paulo", "O Estado de S.Paulo" e "O Globo”, que somente há pouco tempo abriram espaço para a participação do leitor.

Embora já tenha se dado um grande passo com a web 2.0, trata-se de uma participação que ainda tem muito espaço para crescer. Não se pode imaginar mais a internet sem a participação do internauta, nem para o jornalismo e nem para conteúdos de modo geral.

O internauta não quer mais ser um mero expectador, ver o que tem no mundo. Ele precisa provar tudo o que possam lhe oferecer. Ele quer participar da história, contribuir com seus dados e informações, mesmo que seja para ele um mero entretenimento.

As empresas, jornalísticas ou não, devem agradecer: isso só fará aumentar a qualidade da internet.